terça-feira, 18 de março de 2008

Desabo

Dia de faxina no céu...água que desaba!
móveis sendo arrastados, trovejando
tem gorjeios de alegria, banho do dia
tem dança de verdes, ao som dessa melodia

Tem eu aqui, presa pela dicotomia da vida
Livre sem o ser, presa sem amarras
o cheiro no ar me chama a ser, atrevida
a vida reta me breca e me faz contida

Assentada sobre meus pensamentos
sinto-me de braços abertos ao vento
sendo banhada pela chuva abençoada
renovando em mim nobres sentimentos

O amor à vida, aos seus intentos
o respeito ao tempo, imponente, implacável
a compreensão do sofrimento, essa dor palpável
o valor do amor, santo remédio curador

Rendo-me às corredeiras, verto cristais de sal
imito a chuva , e desabo, torrencial!

Moniquinha



3 comentários:

o¤° SORRISO °¤o disse...

Deixar os sentimentos fluirem, nada mais é preciso para lavar a alma. Apenas isso.

BLOG DO ZÉ ROBERTO disse...

Esta poesia é uma das que gosto Moniquinha e a imagem nela colocada só a valoriza. Que beleza minha linda, amei mesmo de paixão essa poesia tão tocante... Um geamnde beijo no seu coração poetiza..

Marô disse...

Estou atrasada nas minhas leituras. Imperdoável.

Linda a poesia Desabo e linda postagem no blog. Parabéns Mônica!

Maria Eugenia

Feliz novo ano!

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Nossa mensagem de Natal

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