segunda-feira, 26 de maio de 2008

O CAFÉ DAS LETRAS NA RAW

A RAW , Revista Amigos Web, divulgou nesta semana, na sessão A SEMANA NA REDE nosso pré-projeto.
Agradeço ao amigo Carlos Senna, pelo espaço que ele, através da sua revista, abre a novos projetos e sonhos.
Felicidades e sucesso!

Moniquinha San

sábado, 24 de maio de 2008

Geração do silêncio
























a sociedade está em chamas
todos nós voltaremos ao pó
e como construir nova vida
se a cada dia aumenta a ferida
escute: escute a voz que vem da escuridão
é um grito dissonante
falar pelos cinco mil auto-falantes
e sussurro pelo telefone
"juventude, caminho aberto"
o que é errado, o que é certo
somos massacrados pelo sistema
e pra que viver nesse dilema
se podemos: podemos enxergar a luz
que vêm do alto
e como uma nuvem branca
com gosto de esperança
a sociedade está em chamas
e o grito da criança
atravessando toda a favela
e que mulher é aquela
que chora ao pé da cruz
somos tão jovens
somos tão negros, tão brancos, tão índios
não somos fingidos
queremos lutar
somos adeptos da liberdade
nossas asas abertas revelam
o som dessa geração do silêncio
que desperta, fermenta e cresce
como a boa nova de Jesus

Emerson Sbardelotti

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Café das letras – uma oficina de idéias e sentimentos.


A comunidade Café das letras surgiu, no site de relacionamentos orkut, da necessidade de compartilhar com outras pessoas o que há de mais rico e precioso no ser humano: sua capacidade de expressar-se, e desta forma, contornar obstáculos, vencer medos, angústias, encantar, comover, informar, transformar.

Temos em nossas mãos talvez a arma mais potente e perigosa, capaz de instaurar a guerra, ou promover a paz.

E, cabe a cada um de nós o bom uso desta ferramenta.

A intenção original da comunidade foi despretenciosa. Apenas o encontro neste espaço, de pessoas que possuíssem em comum a necessidade de se fazer ouvir (ler) e compreender, pessoas que gostassem de escrever e fizessem disto uma forma de tornar a vida mais bela, e menos problemática.

Porém, o tempo é providente. A comunidade ganhou proporções que superaram nossas expectativas, aos poucos mais escritores juntavam-se a nós, e, crescíamos não só em quantidade mas especialmente em qualidade.

Envolvida num projeto de Inclusão Literária, com o escritor Bruno Ramos, e com uma coletânea entre vários escritores da internet em vias de ser publicada, comecei a pensar no Café das letras como um possível instrumento também de inclusão, uma vez que, naturalmente a comunidade foi adquirindo esta característica.

Hoje, já considero o Café das letras parte deste projeto de inclusão literária, e busco através dos nossos escritores, e do trabalho conjunto realizado neste espaço torná-la uma ferramenta importante na valorização da nossa língua e da nossa literatura.

Com sete meses de vida, e 161 sócios, a comunidade tem hoje uma participação ativa e diversificada. Entre poesias, contos e crônicas, temos um grande e valioso acervo literário. Um espaço não só para divulgação dos trabalho, mas também para discussões sobre literatura, informações importantes, novos conceitos, crescimento pessoal e profissional.

Em parceria com o escritor Bruno Ramos, do projeto Nova coletânea, estamos preparando nossa primeira colheita. Devemos brindar um ano de trabalho publicando nossa primeira antologia. O resultado de um ano de muita determinação e dedicação à uma idéia, um sonho, que aos poucos vai tomando formas reais.

A comunidade está aberta para a participação de novos sócios, que também queiram fazer parte deste projeto, levando cada vez mais e a um número maior de pessoas, novas formas de ver e valorizar a vida, através da nossa língua e da nossa capacidade de expressar nossos sentimentos e idéias.

Queremos ser de fato “Uma oficina de idéias e sentimentos”.

Moniquinha San

Para contactar-nos:

Meu email: moniquinha.san@gmail.com

Nosso blog: www.cafdasletras.blogspot.com

Nosso endereço no orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=40541709

domingo, 18 de maio de 2008

Caricatura


















Poetas, bem que tento
escrever contos fabulosos.
Poesias de amor, romances.
Crônicas de um cotidiano feliz...

Talvez eu desejasse
escrever contos de fadas.
Aqueles com final
Foram felizes para sempre...

Desejava poder escrever
histórias fantásticas.
Sol, estrelas, lua.
Casais enamorados
Trocando juras de amor...

Invejo aqueles que assim conseguem...

Mas ao pegar da pena
a primeira palavra
já me impulsiona
Convulsiona-me
a olhar ao meu redor.

E assim olhando
escrevo das dores, sofrimentos
angústias e misérias da alma humana...
E quando penso em me libertar deste sofrimento
Vejo-me retratando
a densa poesia do clamor social...

Que o sol, as estrelas e a lua
sejam por testemunhas
desta minha luta interna.
Onde prevalece a triste caricatura
Da pessoa humana...

Maria Eugênia

segunda-feira, 12 de maio de 2008


AS ÁGUAS DO ENTENDIMENTO

Um fio d’água
Brotado de uma mina
Desceu da encosta
De forma mansa e humilde
Escorrendo pela terra

No percurso desse fio d’água
Outras pequenas minas
Brotando de várias encostas
Começaram a se juntar
Unindo-se graciosamente a ele

E o fio d’água se transformou
Primeiro em humilde regato
De regato em um pequeno ribeirão
E de ribeirão em um belo rio
Imponente e formoso

Formoso rio de águas caudalosas
Porém tranqüilas e límpidas
Que corria em seu leito manso
Trazendo ás suas águas e margens
Paz, vida, amor e alegria.

As margens eram floridas
Os peixes nadavam sossegados
Levados por uma correnteza suave
Que seguia de uma forma lenta
Quase imperceptível

Mas no percurso desse rio
Grandes pedras e troncos de árvores
Colocaram-se no seu caminho
Transformando águas mansas em corredeiras
Turbulentas e perigosas

A turbulência instalou-se em seu leito
Revolvendo também as suas margens
Trazendo uma tristeza muito grande
E uma pergunta como um sinal de alerta
Ao futuro desse grande rio:

O que seria desse rio?
Qual seria seu destino com esses obstáculos?
Transformaria-se ou morreria
Assoreado pelos percalços
E pelas pedras do caminho?

Mas a sábia natureza
Que soube formar o rio
Com pequenas minas d’água
Soube também resolver esse problema
Com maestria

Com tranqüila serenidade e amor
Reuniu todos os fios d’água
E conversando com eles calmamente
Os levou não a contornarem os obstáculos
Mas sim a usá-los a seu favor

Fazendo desses obstáculos
Um grandioso motivo
Pra serem ainda mais unidos
A fim de preservarem suas águas
Seu leito, sua margem e suas vidas.

O rio formoso então
Com a união das minas
Voltou a ser calmo e sereno
Trazendo ainda mais amor e vida
A navegar em seu leito

E assim seguirá seu curso
Agora mais firme e mais belo
Porque o entendimento e a união
Fortaleceu suas águas
Que seguirão ainda mais unidas
Até que desemboquem no mar...

Zé Roberto


Feliz novo ano!

Feliz novo ano!

Nossa mensagem de Natal

Nossa mensagem de Natal