sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Minha boca não é lagoa



















Minha boca não é lagoa!

Ao passo que me vem um passo, retrocedo.
Ao passo que me vem o medo, passo.

Toda vez que me vem "segredo", me descubro.
Sempre que me descubro, me acho...
Porém, em veredas nubladas, permaneço.

Ao passo que me chegam "sapos", indefesa, trago.
E na maioria deles, tusso, não posso engolir. Logo, os engasgo.
Toda vez que engasgo, aos sapos todos cuspo, repilo em escarros.
Mas tem sempre "aquele" que se engole a frio, que o comemos, fartos!

Aprendi a ter na língua solta uma faca amolada.
Não admito que meu universo seja um brejo, um nada.

Por mais que eu perca vomitando sapos, já não volto atrás.
Perco, o que me negue a vida...
O tom, a cor, a guarida.
Mas, sapos?
Nem que eu caia morta, que o mundo tranque a porta, não engulo mais!

Rosana Lazzar

Meu alento




















Meu Alento

Cintilando está a noite clara sobre a lua
E toda a minha ansiedade em ver um
Pedacinho do céu que envolve a orbe lunar
E reconforta minha emoção, meus sonhos!

Há beleza, leveza no olor da sua pele nua
Há desejos inexplicáveis, que borbulham
Há Encontros, desencontros nas palavras suas
Há Certezas, encantos, desencantos que transbordam

Mas há também uma mulher inteira
Que sorri, que chora, verdadeira
Que dorme à sombra dos sonhos
Dos amores duvidosos desgastados...

Ah! Quantos dos lamentos fizeram-se
Folhas mortas amareladas pelo tempo...

Até que renovaram-se os sentimentos
Permitindo-se que abrissem as portas
Liberando a passagem do amor sem tormentos
Para que possa adentrar então, uma alma que conforta!

Angela Chagas

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Falando em você...!



















Falando em você...!


Eu queria falar de flores
mas, você apareceu
com um perfume
sem igual.
Queria falar de vida,
você me trouxe,
tudo que ela oferece de lindo,
além do normal.

queria viver,
você veio e me ensinou,
me mostrou como a vida é,
com um jeito meigo
esse apego esse, não faz mal!

Queria dizer te amo,
não precisou.
Você viu em meus gestos,
leu nos meus olhos,
escutou meu coração,
entendeu a razão,
e me amou.


Mariano P. Sousa

Soneto do Vento



















Soneto do Vento


Oh vento! Não conheço a tua imagem
Apenas entendo a tua linguagem
No verão passa e o som é silente
No inverno, furioso e veemente

No outono, eriça as folhas dormentes
Na primavera chega menos imprudente
Em qualquer tempo, serás tangente
E as birutas agradecem alegremente

Desce sereno até, os mais baixos vales
Ao topo das montanhas sobes grandioso
Impiedosas tempestades causas nos mares

E assim, abstrato, misterioso e impetuoso
Os dias seriam sem teus cantares
Opressos, sisudos sem teu ar precioso.

Diná Fernandes

sábado, 1 de agosto de 2009

FESTIVAL DE PRIMAVERA

Escolhido pelos sócios da comunidade, com 6 votos na comunidade e 2 no blog, totalizando 8 votos, o Selo I fica sendo o símbolo oficial do nosso FESTIVAL.

Saiba como participar, clicando aqui.



















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Feliz novo ano!

Feliz novo ano!

Nossa mensagem de Natal

Nossa mensagem de Natal