sábado, 2 de agosto de 2008

Amsterdam

Ela passeia pelas ruas frias da cidade sob o céu cinzento de mais um dia comum. Enquanto ouve uma música qualquer, sonha com Amsterdam. Pensa como seria a vida lá. Ele se contenta com qualquer lugar mais calmo, com árvores, com rascunhos de canções, com sonhos pequenos ou grandes, mas com sonhos. Com a união que faz de duas vidas um só todo. Sem essa pressa de ter que provar pra alguém seus anseios, seus objetivos, e tudo que está envolvido nisso. Ela imagina as vitrines, os carros passando, a liberdade de escolha, sem máscaras, sem hipocrisia, sem idéias pré-concebidas. E por mais que essa liberdade lhe pareça suja ou estéril, ainda assim lhe agrada bastante. Ele torce por dias melhores. Da varanda fria, desenha sem muito talento, as possibilidades. Os pensamentos sem forma misturam-se com a fumaça que sai do copo quase vazio. A luz azul nas ruas escuras agrada ambos. As canções com acordes limpos e altos também. Ele sente o frio aumentar. Mas o frio dos dias nublados e toda essa atmosfera de tristeza-bem-trabalhada, servem para fortificar seus ideais. Independente de quais sejam eles.

Daniel

3 comentários:

BLOG DO ZÉ ROBERTO disse...

Daniel, outro dia vi uma matéria sobre Amsterdam e me lembrei de seu texto. Viajei em suas palavras vendo a matéria. Agora releio com gosto. Abraços amigo, parabéns!!

Anônimo disse...

Opa, valeu Zé. Amsterdam parece ser mesmo interessante. Lá as coisas acontecem de outra forma. Sendo certo ou não, é diferente.

abraços.

Marô disse...

Daniel sempre escrevendo com arte...Bom...Muito bom...

abraço

Feliz novo ano!

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