
Ainda sangro.
Enquanto afias teus caninos em outros ossos, de presas já devoradas, por certo mais saborosas ou mais "ao ponto" que eu.
Ainda sangro.
Enquanto me preparas, a fogo lento, para adornar a tua mesa e fazer parte do teu banquete.
Ainda sangro ao sentir o teu apetite e imaginar a força dos teus dentes, mas agora, meu sangue é a lava que escorre do teu vulcão em chamas, quando me chamas para saciar a tua fome.
Entre teus dentes encontro meu ponto.
E meu sangue escorre, quente, pelos cantos da tua boca.
Monica San
5 comentários:
Diversas possibilidades de leitura: ardor, paixão,dor, nudez, obsessão...
Tua poesia sempre bate fundo!!!
Gosto demais.
Que texto apimentado!
Tá pegando fogo Mon!
O cume da paixão.
Beijos linda!
sempre extasiante! rs
indiquei o blog lá, dá uma olhada
bjao
http://poetadosimples.blogspot.com/2010/02/o-blog-essencia-e-palavras-me.html
Querida amiga poetisa!
Muito lindo e reflexivo seu poema.
Gostei. Meus parabéns!!!!!!!
POETA CIGANO - 26/02/2010.
carlosrimolo.blogspot.com
Margarida querida, obrigada, é muito bom tê-la por aqui.
beijos!
********************************
É isso Mariano, as vezes precisamos dela. Obrigada meu amigo.
beijos!
********************************
Oi poetinha, que bom vê-lo por aqui! Obrigada pelo carinho, já passei por lá.
beijão!
********************************
Carlos Rímolo, seja bem vindo poeta!
Obrigada e volte sempre! É um prazer tê-lo
por estas paragens.
beijos!
Postar um comentário