
A ave pousou.
Não houve surpresa no ninho
e o calor que rege a vida
foi além de um simples mormaço.
O mar encrespado bateu no penhasco
e as labaredas camufladas entre as fendas da alma
soltaram fagulhas
e respiraram vida própria.
Mas até o fogo faz-se cinzas
e o pó se espalha no vento
para um dia ser história,
na quietude das lembranças.
É a verdade que mais uma vez profetiza:
há um tempo para cada flor.
Basilina Pereira
3 comentários:
Bravo! Bravo!!!
Magnífico!
Umpoema para lermos e relermos e sentirmos a inspiração de uma inspirada poetisa.
Beijão Basilina!
Lindo Basilina! E a arte ficou muito boaaaaa...parabéns pessoal!!!
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