domingo, 11 de abril de 2010

Eira, Beira e Tribeira

Minha casa,
minha cara.

Sou pobre de eira.
Minha casa é sem beira.

Meu palácio,
herdei de nobres.

Sou rico de eira, beira e tribeira.

São as minhas maiores posses.

E cabe a alguém explicar,
quiçá um entendedor.

O que percorre as entrelinhas?

Que entranha-se sorrateiramente
no cimento?

E ninguém vê?

Eis a Eira da sabedoria;

A Beira do desassossego;

E a Tribeira da alma.

Essa, última,
é do rico, é do pobre.

É nobreza de espírito,
não há como herdar.

Suzan Keila

Um comentário:

Marô disse...

..."Eis a Eira da sabedoria;

A Beira do desassossego;

E a Tribeira da alma"...

Lindooooo de ler e apreciar...Abraço

Feliz novo ano!

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