quinta-feira, 22 de abril de 2010

Soterrados

No repousar da noite
É que me ponho a navegar
Navego pela natureza deslizante
Que do morro meu teto veio a soterrar

Queria que fosse um pesadelo
Do qual eu pudesse acordar
Mas acordado e trancado estou
Sem saber se irão me encontrar

Embaixo dos escombros
Sozinho soluço baixinho
E bem alto me ponho a orar

Que meus filhos estejam vivos
Que a natureza pare de se vingar
E que os “coveiros” consigam me desenterrar

Raquel Ap. Fadel

Um comentário:

Marô disse...

...Embaixo dos escombros
Sozinho soluço baixinho
E bem alto me ponho a orar...

Lindoooo,embora triste,dolorido, reflexivo...

Abraços

Feliz novo ano!

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Nossa mensagem de Natal

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