segunda-feira, 1 de março de 2010

Âncora

Navegando nos teus mares,
delicio-me nas profundezas
do teu abraço
que como uma âncora
faz-me sentir segura.

Braços que me enlaçam,
protegem-me,
fazendo acalmar
a tempestade bravia
dessa terrível ansiedade
que se instala e me agita.

Ansiedade que, como noite,
insiste em desestabilizar
as minha emoções
tentando lançar o meu barco
à deriva de uma aventura qualquer.

Maria Eugenia

2 comentários:

Mariano P. Sousa disse...

Nossa Marô!
Que coisa legal quando a gente encontra alguém que quando está conosco nos tras a calma, nos completa...
Belo poema.
Beijos!

Basilina disse...

Lindo poema, Marô, como tudo que vc escreve. Mas este está sutil, de uma beleza que ancora, mas flutua. Parabéns!

Feliz novo ano!

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Nossa mensagem de Natal

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