Cerrado
Eis que o amor não chega
Tal qual água
Em plena seca
Solo ácido
Aves voando tão baixo
Feito os sonhos
Dos homens
Os pés
Não percorrem a
Imensa vereda
Desistiram de caminhar
Nos lábios
É o sabor agreste
Que me acompanha
O cerrado
Do meu coração
Em galhos
Retorce a vida
Contra a minha
Natureza
As lágrimas
Que jorram dos olhos
É pouca...
Endureceu-me
A terra
Acostumei
viver
Distante
Rusticamente
Guardada
Em minhas cascas espessas
ɱαгЇS
Eis que o amor não chega
Tal qual água
Em plena seca
Solo ácido
Aves voando tão baixo
Feito os sonhos
Dos homens
Os pés
Não percorrem a
Imensa vereda
Desistiram de caminhar
Nos lábios
É o sabor agreste
Que me acompanha
O cerrado
Do meu coração
Em galhos
Retorce a vida
Contra a minha
Natureza
As lágrimas
Que jorram dos olhos
É pouca...
Endureceu-me
A terra
Acostumei
viver
Distante
Rusticamente
Guardada
Em minhas cascas espessas
ɱαгЇS
4 comentários:
Amo esse poema amiga...é lindo, melancólico, denso...mas lindo.
Estou sentindo sua falta no Café, falta dos teus poemas por lá.
beijooooo!!!
Forte, denso, cheio de imagens perfeitas, comparativas, inteiras. Lindo demais!
Bjins.
Maris:sempre presente...belo poema!!!
Parabéns!!!
Intenso e lindo o seu poema Maris!
Parabéns!
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