terça-feira, 8 de julho de 2008
Solidão
Gosto de ti, se me persegues à noite,
Se me atormentas à luz do dia.
Não há vozes e vultos,
Oh, luz sombria!
Em teus braços, distribuo lágrimas,
Recolho prantos.
Ainda que fira minha pele,
Corroa minh’alma,
Rasgue minha carne,
Gosto de ti, oh, luz sombria!
Ontem, éramos três:
Você, a tristeza e eu.
Sorvo duas taças de vinho,
Aqueço o sangue,
Emposto a voz.
Sou eterno jogral
Remetendo emoções.
José Ricardo Batista
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3 comentários:
J.Ricardo como sempre magistral...Comentar é apenas redundar sobre o que é bom...
A foto da cadeira colocada pela Mônica valorizou muito a poesia. Valeu!
Oi José. Para muitos e por muitas vezes a solidão é a única companheira fiel.
Belo poema.
Beijos mil! :-)
Ricardo, vc é mesmo fera!! Gosto de tudo o que você escreve e esse ficou lindo. Um forte abraçõ, parabéns!
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