A boca que verseja
Para sentir o cheiro
e o gosto do verso
Primeiro sinta a entrega
da boca que o verseja
e no cerrar dos lábios
ouça o que ela diz em silêncio
entre uma virgula e uma reticência
Após, toma-lhe a essência
Num instante depois,
Feche os olhos,
Imagine...
E lhe roube um beijo
de amor.
Sirlei L Passolongo
Para sentir o cheiro
e o gosto do verso
Primeiro sinta a entrega
da boca que o verseja
e no cerrar dos lábios
ouça o que ela diz em silêncio
entre uma virgula e uma reticência
Após, toma-lhe a essência
Num instante depois,
Feche os olhos,
Imagine...
E lhe roube um beijo
de amor.
Sirlei L Passolongo
5 comentários:
A Sirlei escreve com muita propriedade. Esta poesia é especial, pois nos leva a imaginar o cheiro, o gosto e o beijo roubado do ato de versejar. Muito bom!
Oi Sirlei. Amei de paixão sua poesia. Simples, mas com tanta densidade que me deu vontade de roubar um beijo.
Lindo!
Beijos mil! :-)
Oi, Sirlei!
Lindo! É assim mesmo, quando escrevemos, nossa boca verseja com lábios cerrados. Melhor ler, se fosse possível, de olhos fechados e ouvidos tapados.
Beijinhos
Lindo poema Sirlei, como muitos outros de sua autoria. O beijo, seja ele roubado ou consentido, é algo muito especial e escorre de seus versos como um convite ao amor. Parabéns amiga por nos brindar com mais este poema.
Lindo poema. Já tinha lido no Café e amei. Toda vez que leio, surprendo-me amando ainda mais. És realmente uma poetisa completa!
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