Todas as palavras evaporam-se
diante das minhas incertezas.
Tento lustrar os sentimentos
consumidos por essa fragilidade,
mas o brilho duradouro não vem.
Gostaria de salvar-me desse terremoto:
que me corrói,
caminhar sobre a superfície das manhãs
e renascer redimida
como a grama depois da chuva.
Basilina Pereira
4 comentários:
caminhar sobre a superfície das manhãs!
Que magnífico poema Grande poetisa Basilina!
Beijos!
Obrigada Mariano,pela leitura e comentário ao meu poema.
Parabéns, Moniquinha, o blog está lindo! As ilustrações belíssimas.
Obrigada amiga!
beijo!
Postar um comentário