Há dias em que só a morte parece fazer sentido.
Não que haja um desejo real em desfazer-se do corpo, ou das penas e dos pesos de se estar vivo, mas uma necessidade tão grande e gritante de fechar-se o todo em copas e ser nada mais do que um vulto passado. Deixar-se encerrar sem que as contas sejam feitas, os pesos medidos e as arestas aparadas.
Ser apenas mais um sopro, que cessou num suspiro último de alívio, ou de dor.
Há dias, em que morrer é mera questão de cerrar os olhos pois que a alma já fenece enquanto os dias correm e as noites se deitam sobre o corpo cansado.
Mas quão difícil se faz cerrar os olhos quando o corpo, ainda que abatido, insiste em pulsar.
Monica San
sábado, 23 de outubro de 2010
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Feliz novo ano!

Nossa mensagem de Natal


Um comentário:
Moniquinha, te achei de novo!
Seu blog continua lindo! Siga-me nesse novo, estou te seguindo também!
bjs!
Diná
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