Minha vida tem sido espalhada
sobre a relva onde muitos pisaram,
nunca sei quando deixo pegadas
e confesso: meus rastros são raros.
Mas se o barco que levo é de vidro
e temente aos arroubos do mar
mesmo assim entre as ondas oscilo
e é de pé que espero aportar.
No convés trago sempre o roteiro
do tamanho da minha vontade
de vestir-me com versos faceiros
pra sonhar com este azul que me invade.
Basilina Pereira
2 comentários:
Que lindo meu poema aqui no blog, Moniquinha, a imagem então: perfeita! Espero que os amigos venham ler,porque adoro este POEMA E É MUITO BOM COMPARTILHAR EMOÇÕES. ABRAÇO GRANDE!
Linda Basilina a comparação da vida com um barco...Valeu!
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