domingo, 21 de março de 2010

Fragata de vidro

Minha vida tem sido espalhada
sobre a relva onde muitos pisaram,
nunca sei quando deixo pegadas
e confesso: meus rastros são raros.

Mas se o barco que levo é de vidro
e temente aos arroubos do mar
mesmo assim entre as ondas oscilo
e é de pé que espero aportar.

No convés trago sempre o roteiro
do tamanho da minha vontade
de vestir-me com versos faceiros
pra sonhar com este azul que me invade.

Basilina Pereira

2 comentários:

Basilina disse...

Que lindo meu poema aqui no blog, Moniquinha, a imagem então: perfeita! Espero que os amigos venham ler,porque adoro este POEMA E É MUITO BOM COMPARTILHAR EMOÇÕES. ABRAÇO GRANDE!

Marô disse...

Linda Basilina a comparação da vida com um barco...Valeu!

Feliz novo ano!

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Nossa mensagem de Natal

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