terça-feira, 3 de junho de 2008

A boca que verseja


Para sentir o cheiro
e o gosto do verso
Primeiro sinta a entrega
da boca que o verseja
e no cerrar dos lábios
ouça o que ela diz em silêncio
entre uma virgula e uma reticência
Após, toma-lhe a essência
Num instante depois,
Feche os olhos,
Imagine...
E lhe roube um beijo
de amor.


Sirlei L Passolongo

5 comentários:

Marô disse...

A Sirlei escreve com muita propriedade. Esta poesia é especial, pois nos leva a imaginar o cheiro, o gosto e o beijo roubado do ato de versejar. Muito bom!

o¤° SORRISO °¤o disse...

Oi Sirlei. Amei de paixão sua poesia. Simples, mas com tanta densidade que me deu vontade de roubar um beijo.
Lindo!

Beijos mil! :-)

Anônimo disse...

Oi, Sirlei!
Lindo! É assim mesmo, quando escrevemos, nossa boca verseja com lábios cerrados. Melhor ler, se fosse possível, de olhos fechados e ouvidos tapados.
Beijinhos

Basilina disse...

Lindo poema Sirlei, como muitos outros de sua autoria. O beijo, seja ele roubado ou consentido, é algo muito especial e escorre de seus versos como um convite ao amor. Parabéns amiga por nos brindar com mais este poema.

Malu disse...

Lindo poema. Já tinha lido no Café e amei. Toda vez que leio, surprendo-me amando ainda mais. És realmente uma poetisa completa!

Feliz novo ano!

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